sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Agronegócio

O agronegócio, também denominado agrobusiness, consiste na rede que envolve todos os segmentos da cadeia produtiva vinculada à agropecuária. Ele não se limita apenas à agricultura e à pecuária, incluindo também as atividades desenvolvidas pelos fornecedores de insumos e sementes, equipamentos, serviços, beneficiamento de produtos, industrialização e comercialização da produção agropecuária.
Esse termo foi desenvolvido por Davis e Goldberg, em 1957, como sendo o conjunto de todas as atividades de produção, processamento, distribuição e comercialização dos produtos agrícolas. No entanto, sua popularização ocorreu a partir da década de 1970.
O agronegócio pode ser divido em três etapas:
1° - Produtores rurais: detentores de pequenas, médias ou grandes propriedades onde há a produção rural.
2° - Fornecedores de insumos rurais: fabricantes de máquinas rurais, fornecedores de pesticidas, sementes, equipamentos, etc.
3° - Processamento, distribuição e comercialização: frigoríficos, distribuidoras de alimentos, indústrias, supermercados, entre outros.
O agronegócio é um segmento de grande representatividade econômica. Conforme dados divulgados em 2008 pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o agronegócio é responsável por aproximadamente 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 36,3% das exportações brasileiras. O país é um dos líderes mundiais nesse setor, exportando para mais de 180 nações.
Para impulsionar ainda mais esse setor, o Brasil tem realizado investimentos para o fortalecimento do agronegócio. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) objetiva elaborar mecanismos para aliar o desenvolvimento econômico e preservação ambiental através do agronegócio. Nesse sentido, estão sendo realizadas pesquisas para o desenvolvimento do mercado de agroenergia, que consiste na produção de energia através da utilização de produtos e resíduos do agronegócio.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Alface

Cuidados

Lisas, crespas, e em diferentes tonalidades de verde ou roxo, as folhas de alface estão prontas para o consumo quando frescas, com aparência brilhante, firme e sem áreas escuras. Com a adoção de tecnologias mais avançadas de processamento, a hortaliça passou a ser vendida em embalagens adequadas para mantê-la tenra por um período prolongado e também já picada.
A alface é adequada para ser cultivada em regiões com temperaturas amenas, entre 20 e 25 graus, mas há no mercado variedades com capacidade para se desenvolver o ano todo. O importante é ter cuidado ao escolher as sementes na hora da compra, de acordo com o clima da época ou da região. Altas temperaturas e muita luminosidade provocam o florescimento precoce.
*Alface japonesa
*Alface lisa
*Alface romana
*Alface roxa americana

O plantio de alface pode ser realizado tanto em pequenas hortas caseiras quanto em grandes áreas. No verão, a colheita ocorre em períodos de 60 a 70 dias depois do início do cultivo e, no inverno, se estende em torno de 80 a 90 dias."Cultivares"
• A alface pode ter folhas crespas ou lisas, com tonalidades diversas, formando cabeça ou não. As que têm as folhas crocantes formam o grupo das americanas.
• Qualquer que seja a variedade, todas podem ser cultivadas no solo ou em solução nutritiva - a alface hidropônica.
• Na hora da compra da sementes, leia atentamente o rótulo da embalagem, sobretudo o nome da cultivar, época de plantio, data da análise e embalagem e porcentagem de germinação.
"Mãos à obra"
• A propagação, da alface se dá por meio de sementes, compradas em casas de insumos agrícolas e cooperativas. Primeiro forme mudas em sementeiras ou bandejas de isopor. Quando estiverem entre cinco e sete centímetros de altura, transplante para os canteiros.
• Nas sementeiras, faça sulcos com um centímetro de profundidade e distantes dez centímetros entre si. Distribua as sementes uniformemente. Es pere cinco dias para a germinação e mais o tempo necessário para a planta alcançar sete centímetros de altura e contar seis folhas. Escolha horas frescas para fazer o transplantio ao canteiro, preparado com matéria orgânica e adubado.
• A recomendação: é escolher os solos de textura média, com aspecto fofo, de baixa acidez e elevado teor de matéria orgânica. Leve em consideração o fácil acesso de água para irrigações.
• Evite áreas: propensas ao encharcamento, para reduzir doenças nas raízes. Para cultivares comuns, os espaçamentos devem ser de 30 centímetros entre as plantas e entre linhas. Para a alface americana, as medidas são de 35 centímetros. Irrigue as hortaliças diariamente de manhã ou final da tarde, dependendo do clima e tipo de solo.
"Dados gerais"
• Espécie: a alface (Lactuca sativa) pertence à família Asteraceae, como a alcachofra, o almeirão e a escarola.
• Plantio: em canteiros com espaçamentos de 30 centímetros entre as plantas e entre linhas, para cultivares comuns, ou de 35 centímetros para as americanas; há a opção de cultivo em jardineiras ou caixotes, desde que tenham 25 centímetros de altura.
• Solo: de textura média, baixa acidez e alto teor de matéria orgânica.
• Clima: ameno, entre 20 e 25 graus.
• Uso culinário: saladas e sanduíches.
Uso medicinal: fonte de sais minerais e rica em vitaminas, é laxante, diurética, calmante; o suco combate insônia, palpitações do coração, bronquite, gripe e reumatismo.
• Colheita: dependendo do tipo e da região, pode variar de 50 a 80 dias após o plantio.
• Área mínima: pode ser plantada em pequenas hortas caseiras.
• Onde comprar: as sementes devem ser adquiridas em casas especializadas em insumos para a agricultura.
• Investimento: de 15 a 20 reais para cultivar um metro quadrado de canteiro, incluindo custos com água de irrigação, numa horta caseira de produção para consumo próprio.

Cana de açúcar

"cana-de-açúcar" é uma planta que pertence ao gênero "Saccharum" L..
Há pelo menos seis espécies do gênero, sendo a cana-de-açúcar cultivada um híbrido multiespecífico, recebendo a designação"Saccharum" spp. As espécies de cana-de-açúcar são provenientes do Sudeste Asiático. A planta é a principal matéria-prima para a fabricação do açúcar
 e álcool (etanol).
É uma planta da família Poaceae, representada pelo milho, sorgo,arroz e muitas outras gramas.
As principais características dessa família são a forma dainflorescência (espiga), o crescimento docaule em colmos, e as folhas com lâminas de sílica em suas bordas e bainha aberta.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mel

O "mel" (plural: "meles" ou "méis") é umalimento
, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelasenzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento.
O mel sempre foi utilizado como alimento pelo homem, obtido inicialmente de formaextrativa
 e, muitas vezes, de maneira danosa às colmeias. Com o passar dos séculos, o homem aprendeu a capturar enxames e instalá-los em "colmeias artificiais". Por meio do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo, conseguiu aumentar a produção de mel e extraí-lo sem danificar a colmeia. Com a "domesticação" das abelhas para a produção de mel, temos então o início daapicultura. Atualmente, além do mel, podemos obter diversos produtos como o pólen apícola, a geleia real, a apitoxina e acera.
Além da produção e comercialização de rainhas e em alguns casos de enxames e crias.
O mel é o único produto doce que contém proteínas e diversos sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. Além do alto valor energético, possui conhecidas propriedades medicinais, sendo um alimento de reconhecida ação antibacteriana.
Juntamente com o mel, as abelhas produzem outros importantes produtos: acera, a geleia real e o própolis.

Apicultura

"Apicultura" é a ciência, ou arte, da criação de abelhas com ferrão. Trata-se de um ramo da zootecnia. A criação racional de abelhas para o lazer, ou fins comerciais, pode ter como objectivo por exemplo a produção de mel própolis, geleia real, pólen, cera de abelha e veneno, ou mesmo fazer parte de um projecto de paisagismo. Além disso, as abelhas são importantes polinizadoras.

Apicultura migratória

Nos pomares de laranja é comum os agricultores contratarem apicultores para polinizarem as flores de laranja, a render grande produtividade, tanto de laranja, como de mel, conhecido como mel flor de laranjeira. Este tipo de actividade chama-se apicultura migratória, porque o apicultor descarrega um caminhão de colmeias no centro do pomar durante a floração, e depois retira as colmeias no fim da floração. Nestes casos a retirada dos enxames é importante, pois tratando-se de uma monocultura de laranja, as abelhas não terão alimento (néctar de flor) após a floração, e irão consumir todo o mel estocado dentro das colmeias.

Equipamentos

Todo apicultor deve saber manusear os principais equipamentos necessários para se ter um apiário: o fumigador, o formão de apicultor. Traje com máscara de protecção, é necessário, pois as abelhas afro-brasileiras atacam o produtor , então tais equipamentos são de uso necessário.

Existem muitos outros acessórios encontrados em lojas especializadas de apicultura, como o colector de pólen, apanhadores de zangões, alimentadores, protectores de realeira, gaiolas de transporte, centrífuga e garfo desoperculador.

A colmeia racional

Na apicultura moderna usa-se uma colmeia padrão desenvolvida em pesquisas científicas. Um dos padrões mais usados no mundo é o Langstroth, em Portugal usa-se também o padrão Lusitano. Existem muitos outros padrões e formatos de caixas(Curtinaz, Schirmer, etc..). No desenho destas caixas usa-se o conceito do espaço-abelha, que é basicamente o tamanho de uma, ou duas abelhas, não mais. Trata-se de uma caixa com 10 quadros removíveis onde ficam os favos. O distanciamento dos quadros respeita o chamado espaço-abelha. A vantagem desta caixa padrão é a possibilidade de retirar os favos sem danifica-los, centrifugar o mel, e devolver o favo intacto para a colmeia, com a vantagem da intercambiabilidade dos favos(caixilhos) entre as caixas(colméias). O espaço-abelha é o espaço que permite as abelhas circulem por dentro da colméia e disciplina a construção dos favos na posição de encaixe dos 10 caixilhos, permitindo que o apicultor remova centenas de favos em poucos minutos e recoloque-os de volta depois.

 

Rotina do Apicultor

A manutenção de um apiário exige visitas frequentes do apicultor para as tarefas de remoção de mato perto das colmeias, revisão das caixas e colheita, dentre outros serviços.

Durante a revisão o apicultor verifica se há excedente de mel para colheita, se a rainha está fértil (a produzir crias), se não há formigas, se não há traças, se existe cera em quantidade suficiente. Uma vez por mês os favos são levantados para verificar estes itens. O serviço é trabalhoso porque um apiário comporta aproximadamente 30 colmeias e cada colmeia tem no mínimo 10 favos. Apicultores profissionais podem ter centenas de colmeias espalhadas em dezenas de apiários. Assim o apicultor costuma trabalhar com um ajudante, e instalar o apiário sempre em local de fácil acesso para carro, ou camião. URL:(http://pt.wikipedia.org/wiki/Apicultura)


Trigo, o que é?

trigo ("Triticum" spp.) é uma gramínea cultivada em todo o mundo.
Globalmente, é a segunda maior cultura de cereais, a seguir ao milho; a terceira é o arroz. O grão de trigo é um alimento básico usado para fazer farinha e, com esta, o pão, naalimentação dos animais domésticos e como ingrediente no fabrico de cerveja. O trigo é também plantado estritamente como forragem para animais domésticos, como o feno.

Cultivo de milho

Cultivo
Controle de plantas invasoras

Havendo condições favoráveis de umidade e temperatura no solo, as sementes germinarão, em média, cinco dias após a semeadura. Depois da germinação, há necessidade de controlar o desenvolvimento de ervas daninhas que aparecem junto com a cultura. Se o terreno foi bem preparado e o sulco de semeadura feito de acordo com a recomendação já descrita, os cultivos, visando principalmente o controle das ervas más, poderão ser executados empregando-se o planet de cinco enxadinhas ou gradinha de dentes, que são equipamentos simples e baratos e altamente eficientes, quando corretamente usados. Em culturas mais extensas e altamente tecnificada, cultivadores de tração motora são usados com muito bom resultado, mas exige operador muito prático
 e habilidoso.

Os cultivadores de tração motora devem ser muito bem regulados e exigem que a semeadura tenha sido executada com muita exatidão visando o emprego desse tipo de equipamento no controle das ervas daninhas.

O uso da enxada deve ser abolido, é uma prática cara e morosa e só se justificaria para pequenas culturas. Também o emprego de instrumentos que aprofundam muito no solo, como o "bico de pato", deve ser evitado, principalmente se houver necessidade de cultivar quando as plantas já se encontrem mais desenvolvidas. Esses tipos de instrumentos causam danos ao sistema radicular das plantas, o que vem refletir negativamente sobre a produção final.

Os cultivos devem ser iniciados logo que as ervas daninhas nasçam, tendo o cuidado de não deixá-las desenvolver. Elas concorrerão com as plantinhas de milho em água e nutrientes e se crescerem demais se torna difícil o seu controle, sem causar danos à cultura de milho, que está também iniciando o crescimento. Normalmente, dependendo da infestação de ervas daninhas no terreno, dois ou três cultivos são suficientes para manter a cultura no limpo até os 34 ou 40 dias (época da adubação nitrogenada aplicada em cobertura).

Nesse primeiro período de desenvolvimento das plantas, a cultura não pode sofrer concorrência do "mato", o que é muito prejudicial à produção. Passada essa fase, via de regra, o mato não tem mais condições de concorrer com as plantas de milho devido ao seu rápido
 desenvolvimento e conseqüente sombreamento do solo, criando condições desfavoráveis para as ervas daninhas.
A importância da semeadura feita em sulco largo e profundo ressalta agora, principalmente, no primeiro cultivo, pois os cultivadores recomendados, além de destruírem as ervas daninhas nas entrelinhas provocam retorno de uma certa quantia de terra ao sulco original, "abafando" a sementeira que vem desenvolvendo junto da planta de milho. Essa operação evita o uso da enxada para capinar junto das plantas, o que é altamente vantajoso
.

Essa pequena amontoa (chegar a terra ao pé das plantas) é também benéfica no sentido das plantas ficarem mais firmes ao solo, evitando a ação maléfica de ventos fortes que normalmente podem, provocar acamamento, o que também pode comprometer a produção.

Considerou-se até aqui apenas o cultivo mecânico. Atualmente, é possível lançar mão do cultivo químico, através de produtos generalizadamente chamados de herbicidas. Quanto ao uso de herbicidas na cultura de milho, encontra-se nocomércio
 diferentes produtos que oferecem resultados muito bons no controle de ervas daninhas. Há limitações de ordem econômica no uso desses produtos e só devem ser aplicados sob uma supervisão técnica rigorosa.

As dosagens, regulagens corretas de aplicadores, tipos de ervas daninhas a serem combatidas, o tamanho e idade dessas ervas, tipo de solo e condições climáticas são os principais fatores a serem considerados para que uma aplicação de herbicida seja correta. 

O lavrador, por medida de segurança, se optar, por alguma razão, pelo cultivo químico, deve solicitar a supervisão de um técnico. Qualquer erro de dosagem, de época de aplicação, ou mesmo de produto não adequado para as condições de sua cultura, poderá comprometer seriamente a produção ou não dar o resultado desejado. Os herbicidas, quando mal aplicados, podem ser tóxicos às plantas e ao meio ambiente.
Raleação

Como a quantia de sementes recomendada deve ser um pouco além do número de plantas que se pretende obter por unidade de área, no final do ciclo da cultura, pode haver necessidade de desbastar ou ralear, operação essa que consiste em arrancar algumas plantas para ajustar o número de plantas recomendado por metro de sulco. Essa operação de desbaste deve obedecer a certo critério no que diz respeito à época ou tamanho da planta. Pelos ensaios realizados no Instituto Agronômico de Campinas, em relação à época de desbaste, quando houver necessidade, os resultados indicam o melhor momento é que ocorra aos trinta dias após o plantio. Em terrenos muito férteis e quando as condições de umidade e calor são francamente favoráveis, talvez haja vantagem em antecipar um pouco a época do desbaste, pelo fato do crescimento das plantas ser mais rápido.